Agulhas há muitas

Aos olhos de um leigo, elas são todas iguais; mas, na realidade, agulhas há muitas. As agulhas hipodérmicas são de tipos diferentes e de feitio variado, com bisel tri ou penta facetado, para fins específicos (desde a colheita de sangue ou outros fluidos, à injeção de medicamentos e outros produtos).

O grossor das agulhas é medido através da escala Birmingham Wire Gauge (BWG), podendo ser aplicado também a outros materiais[i]. Ao contrário do que diz o instinto, quanto maior o número do Gauge, mais finas são as agulhas: por exemplo, as 17 G têm um diâmetro maior do que as de 30 G.

Escolher a agulha certa

Pormenores técnicos à parte, escolher a agulha certa para a prática clínica pode ser determinante para o sucesso do procedimento e – não menos importante – para o conforto do paciente.

Neste sentido, têm sido muitas as inovações no mercado com esse propósito em mente. Recentemente, foram desenvolvidas agulhas tão finas que são quase invisíveis. Estas agulhas são 33% mais finas que as 30 G e 14% mais finas que as 33 G. Tornam a picada praticamente indolor e a hemorragia mínima, melhorando substancialmente a experiência do paciente.

Para além da clara vantagem para os pacientes, pelas razões já vistas, estas agulhas são perfeitas para algumas técnicas da medicina estética e da oftalmologia, uma vez que possuem indicação de uso em zonas mais sensíveis (como, por exemplo, a do rosto e a periocular).

São estas e outras inovações que fazemos chegar ao mercado português – porque somos uma alavanca na inovação ao serviço do paciente.

2025-035-MB

Bibliografia

[i] S, W. BWG Birmingham Wire Gauge. Disponível em: <https://www.wermac.org/pipes/birmingham_wire_gauge.html#google_vignette>. Acesso em: 8 abr. 2025.

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